O poema “Prisão de Inverno” de Aleksandr Pushkin é uma obra lírica que reflete sobre o isolamento e a melancolia associados ao inverno rigoroso. O autor utiliza a paisagem fria e austera como uma metáfora para o aprisionamento físico e espiritual, destacando a sensação de solidão e o peso da natureza implacável. Ao mesmo tempo, Pushkin insere toques de beleza na descrição do inverno, com imagens vívidas de neve, ventos gelados e o silêncio opressor. O poema carrega um tom introspectivo e filosófico, típico do romantismo russo, evidenciando a dualidade entre a opressão e a inspiração proporcionada pelo ambiente invernal.

O Cavaleiro de Bronze - Poema de Aleksandr Pushkin

Eu te amei - Poema de Aleksandr Pushkin

“O Príncipe” de Nicolau Maquiavel é um tratado político escrito em 1513, em que o autor explora estratégias e filosofias para um governante conquistar e manter o poder. Maquiavel aborda a natureza humana e sugere que um líder deve ser pragmático, adaptável e, por vezes, amoral, utilizando qualquer meio necessário para assegurar seu domínio e estabilidade. Ele defende que o governante deve buscar ser temido, mas não odiado, e adotar virtudes ou vícios conforme seja mais conveniente para manter o poder e garantir a prosperidade do Estado. A obra é famosa por sua visão realista e prática da política, além de suas reflexões sobre a ética e o poder.

Após o prolongado exílio na Sibéria, que viria a inspirar "Cadernos da Casa Morta", Dostoiévski publicou, em 1861, o romance "Humilhados e Ofendidos", onde expõe a desumanidade do seu tempo e do seu país, em que os ricos e poderosos escravizavam e humilhavam os mais pobres. É narrado, por um jovem autor, Vânia, que acaba de publicar o seu primeiro romance – uma alusão quase autobiográfica –, embora continue a debater-se com grandes dificuldades de vida, e cuja compaixão e curiosidade acabam por fazê-lo envolver-se ainda nos dramas alheios.