Cosme Rímoli

著者: Cosme Rímoli
  • サマリー

  • Jornalista esportivo Cosme Rímoli entrevista grandes nomes do universo do esporte em um bate-papo sobre o que rola dentro e fora de campo.
    Cosme Rímoli
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あらすじ・解説

Jornalista esportivo Cosme Rímoli entrevista grandes nomes do universo do esporte em um bate-papo sobre o que rola dentro e fora de campo.
Cosme Rímoli
エピソード
  • Giuseppe Dioguardi: "Ganso pode sonhar com a seleção. Não há um meia como ele."
    2024/12/17

    "As pessoas precisam entender que o empresário é fundamental para o futebol. É ele quem cuida da carreira dos atletas que, por décadas foram explorados pelos clubes."

    Essa é a filosofia de um dos principais agentes do futebol deste país, Giuseppe Dioguardi. Ele é responsável pelas decisões na carreira de Ganso, do Fluminense, de Murillo do Nottingham Forest, Robson, Thiago Lopes e Geferson Teles.

    Cuidou de Kléber Gladiador e de Fernando Prass.

    "Trabalho com poucos atletas por opção. É impossível dar a atenção merecida a 50, 100 atletas. Respeito que faz isso. Mas o que busco fazer é estar mesmo ao lado dos jogadores, que decidiram repartir sua carreira comigo."

    Pepinho, como é conhecido no meio do futebol, ficou conhecido por conseguir contratos longos para seus atletas. O maior exemplo está na carreira de Kléber Gladiador.

    "Profissionais trabalham por 30, 40 anos. Jogador, dez, 12. Então, se ele tem potencial, o clube precisa pagar e dar estabilidade pessoal para render. Daí as negociações por longo tempo, com remuneração adequada."

    Fica revoltado quando os empresários são considerados vilões na estrutura do futebol deste país. "O que acontece é que os dirigentes se revoltam quando os atletas têm quem lute por seus direitos. Foram décadas fazendo o que bem entendessem, com a Lei do Passe. Isso acabou. Jogador é um profissional com deveres e direitos. Muitas vezes, a imprensa publica o que ouve de presidentes de clubes e não sabe detalhes dos contratos. E a opinião pública fica contra os agentes."

    Dioguardi tem ótima relação com Ganso, que considera 'injustiçado' no futebol brasileiro. 'Ele superou vários problemas de contusão. Mas pode sonhar com Seleção. E sonha. Atualmente não há um meia brasileiro com seu talento. Ele mantém sim a esperança de uma nova chance à Seleção." O jogador do Fluminense tem 35 anos.

    Pepinho recusou proposta para ser executivo do futebol do Palmeiras, clube com quem travou várias batalhas públicas. Foi chamado por administrações passadas. E do Corinthians, na atual.

    "Não gosto de falar desse assunto. Porque vejo como um cargo importante demais e que exige preparo. Conhecimento de mercado, de dirigentes de grandes clubes no Exterior. Falar idiomas. É responsabilidade enorme. Só vou trabalhar um dia, neste cargo, se tiver autonomia. O que é difícil demais no futebol brasileiro. Por enquanto, vou ficar defendendo meus jogadores."

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  • Jamil Chade: "O mundo perdeu o encanto pela seleção brasileira."
    2024/12/10

    27 de maio de 2015.

    Hotel Baur au Lac, um dos mais luxuosos de Zurique.

    7h30 de uma manhã gelada na Suíça.

    Agentes do FBI e soldados da polícia suíça invadem quartos com diárias de R$ 5 mil. E prendem 14 membros da altíssima cúpula da Fifa.

    O maior esquema de corrupção da história do futebol foi desarticulado.

    No lobby do hotel, 'enrolando' com um café que custou R$ 50,00, estava um jornalista brasileiro. Ele acompanhou dirigentes sendo presos e levados para carros da polícia, com os rostos e corpos cobertos por lençóis egípcios. Para não serem reconhecidos.

    Estava lá para cobrir uma reunião do Comitê Executivo da Fifa e presenciou o marco mais significativo dos bastidores do futebol.

    O Fifagate foi só uma das inúmeras coberturas históricas do premiado jornalista Jamil Chade.

    Há 24 anos, decidiu fazer mestrado em Genebra, quando decidiu se tornar correspondente do Brasil no Exterior. E virou um dos melhores da história do jornalismo deste país.

    Eclético, corajoso e com visão profunda dos principais acontecimentos, fez questão, nestes 24 anos, de estar no 'olho do furacão'.

    "Cobri guerras, escândalos financeiros, entrevistei ditadores árabes e apaixonado por futebol, acompanhei a exposição da corrupção da Fifa, a queda de João Havelange, de Joseph Blatter, que eram tratados com mais respeito que presidentes de países", diz Jamil.

    Pelas apurações e matérias que fez, foi chamado para depor na CPI da Nike, em Brasília.

    Dos nove livros que escreveu, três são sobre bastidores do futebol. Expôs, aos políticos deste país, de forma didática, os fatos chocantes que descobriu.

    A entrevista vai além dos bastidores da queda da alta cúpula do futebol, mergulha na Seleção Brasileira e na visão que o mundo tem, do time que fracassa em Copas do Mundo, desde 2006.

    "Interesses comerciais sequestraram a Seleção Brasileira. Desde então, vieram as derrotas, a falta de identidade. É triste. O mundo perdeu o encanto com a camisa verde e amarela."

    Jamil está passando por um período em Nova York, depois de mais de duas décadas na Suíça. Segue sua missão de traduzir o mundo para vários veículos jornalísticos.

    Tive a sorte de trabalhar por décadas com ele no Jornal da Tarde e comprovei seu talento único como correspondente. Acesso a fontes importantíssimas. E coragem.

    Jamil foi presidente da Associação da Imprensa Estrangeira na Suíça. Foi um dos pesquisadores da Comissão Nacional da Verdade, criada para investigar crimes e violações dos direitos humanos na Ditadura Militar.

    Ganhou o prêmio Audálio Dantas, reservado aos jornalistas que dedicaram suas vidas à democracia, justiça, direito à informação e direito à informação.

    O que vai para o ar hoje não é uma entrevista.

    É um privilégio.

    A chance de decifrar não só o futebol brasileiro, mas este país, com os olhos do mundo...

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    1 時間 26 分
  • Valério Luiz Filho: "A justiça levou 12 anos para prender o dirigente que matou meu pai."
    2024/12/03

    Cinco de julho de 2012.

    14 horas e cinco minutos.

    O jornalista esportivo Valério Luiz Oliveira terminava o programa 'Jornal de Debates', na rádio Jornal 820 (atual rádio Bandeirantes), em Goiânia.

    Mal entrou no seu carro, passou um motoqueiro, com capacete, e o executou com seis tiros à queima-roupa.

    O crime chocou o país.

    Uma das primeiras pessoas a chegar no local do crime foi Valério Luiz Oliveira Filho. Ao ver seu pai assassinado, ele prometeu que iria lutar por justiça. Valério estava cursando direito tributário. Mudou para direito criminal.

    "Foi uma execução fria, cruel. E por motivo banal. Meu pai foi morto porque criticou um dirigente do Atlético Goianiense. Em vez de processá-lo, caso tivesse se sentido ofendido, essa pessoa decidiu matá-lo. As investigações não deixaram dúvidas. Apontaram para Maurício Borges Sampaio, como mandante, que era poderoso, dono de cartório e vice-presidente do clube", diz Valério, que aceitou vir para os estúdios da RECORD, em São Paulo, para a entrevista.

    Em uma hora e meia, ele expôs de forma corajosa e emocionante toda a saga para punir as pessoas que, de acordo com a justiça de Goiânia, mataram seu pai.

    Valério pai já criticava a gestão do Atlético Goianiense há tempos, que estava muito mal. A gota d'água teria sido uma frase, dirigida a Maurício, que iria se afastar do comando do futebol do clube.

    "Quando o barco está enchendo de água, os ratos são os primeiros a pular fora."

    Ainda de acordo com as investigações da polícia civil de Goiânia, o dirigente teria ficado ofendido. E em vez de processar o jornalista, teria articulado a tocaia, o assassinato.

    "Todas as provas indicavam a participação de pessoas envolvidas com ele. Maurício é uma pessoa muito poderosa. Tive medo, mas não iria desistir. Minha família sofreu demais com esse assassinato banal. Todos os recursos da legislação brasileira foram usados para adiar o julgamento final. Foram 12 anos até sua prisão."

    Maurício Sampaio está condenado a 16 anos de reclusão, como mandante. Foi preso no dia 21 de junho deste ano. Além dele foram condenados Urbano de Carvalho, Ademá Figueredo e Marcus Vinícius Xavier.

    As penas aos outros três foram de 14 anos de reclusão.

    Urbano, por contratar Ademá. Ele teria feito os disparos. E Marcus por ajudar no planejamento da execução.

    Durante os 12 anos de luta na justiça, Mauricio Sampaio, apesar da acusação gravíssima, foi eleito presidente do Atlético Goianiense.

    "Foi uma das situações mais absurdas. Ele acusado de assassinato e eleito presidente do clube, mesmo assim. Mas só me deu força para lutar por justiça pelo meu pai. E eu consegui. Ele está na cadeia, pagando pelo que fez."

    A saga de Valério Luiz Filho está detalhada na mais importante entrevista do canal.

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    1 時間 33 分

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