Douglas é idealizador da Eleva DIY, tem 39 anos, é da Zona Sul de São Paulo, anda de skate há 27 anos, constroi pistas, assim, o skate é sua vivência, pegou o final dos anos 90 na relação com o skate. Está testando folhas de maple da Patagônia, o que implica na frieza da região onde se fabrica as madeiras, estuda a resistência da colagem das folhas, é preciso analisar o processo de fabricação dos shapes, se são feitos de cola ou resina, isso tem um impacto na fabricação. Desenvolveu uma série de maquinários de maneira autodidata, seu método é demorado. Tem collab com seus amigos do coletivo Rua Ativa que, também constroi obstáculos espalhados por São Paulo. Seu shape é fino, um diferencial do mercado usual de shapes. O estudo faz parte de seu método, a prensa, o corte, os furos, tudo é pensado! O shape é uma arte? Pergunta a ser respondida por designers e skatistas. Douglas faz shapes decorativos, há uma série de peças em franco processo de produção. A Eleva DIY disponibiliza peças de roupa em colaboração com sua companheira Jéssica, idealizadora da JAZZ NGZ. Douglas não se considera um empresário, a Eleva não é concebida como uma marca, mas, sim, como uma “vivência dentro do skate”. O ofício de Douglas é plural, constroi shapes, fabrica pistas de skate e faz artesanato! Já lixou muito shape na mão e tem uma relação com o maquinário, do uso à criação delas. Começou a construir pistas de skate na Green House, que fica na Zona Sul de São Paulo, e se considera um “desempenador”. Já fez muitas pistas, a última para a Vans Brasil, passou um mês e meio nessa construção, antes dessa trabalhou na pista de São Caetano, outra em Hortolândia. Conheceu o João, da Rua Ativa, e passaram a trabalhar juntos. A importância dos DIY são a realidade do skate, tem que ter amor por este trabalho, os picos DIY são os mais legais, mais originais, os melhores, essa é a importância dos DIY para a cena do skate no Brasil. Muitas vezes o coletivo Rua Ativa investe dinheiro do bolso para que as coisas aconteçam. No Brasil, o DIY é uma necessidade, dada a falta de lugares públicos para andar de skate. Douglas não tem um caminho definido a ser seguido na relação com seu trabalho, ele segue o fluxo dos projetos, da maneira como eles vão se apresentando! Douglas e Leandro refletem sobre o poder dos coletivos em termos de posição no mercado, visto que São Paulo é o segundo maior mercado do skate no mundo! Este EP foi gravado na oficina deste multiartista que não gosta de se definir e é uma peça chave no desenvolvimento da cena do skate em São Paulo. Texto: Fabio Luiz Pimentel Instagram: https://www.instagram.com/eleva_diy/ ============================================== Minhas redes Instagram: https://bit.ly/3JoQUZP Site Fotografia: https://bit.ly/3U7gYgW Site Originários: https://bit.ly/3TWhleg ============================================== Patrocínio: Camera Ninja https://bit.ly/3Q7yros Pra Viagem https://bit.ly/3JwkSv4 Apoio: COLORMAKE: https://bit.ly/3xOLR26 ARA FINE ART: https://bit.ly/49BWS4c #arte #cutura #cultural #projetos #editaiscultura #fotografia #photoshop