• “Os europeus são o alvo prioritário da destruição” da ordem internacional em curso

  • 2025/03/07
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“Os europeus são o alvo prioritário da destruição” da ordem internacional em curso

  • サマリー

  • Em Bruxelas fala-se num “virar de página” e o virar de costas de Donald Trump à Europa, sacrificando a Ucrânia, está a fazer cair posições e princípios que se achavam imutáveis no campo do investimento em Defesa e em Segurança.

    Sem se importar com a dissonância húngara, o Conselho Europeu deu o seu aval ao plano de 800 mil milhões de euros, proposto por Von der Leyen para o sector militar e a Alemanha prepara-se para rever o “travão” da dívida.

    “Há aqui um susto, uma emergência que é nova”, justifica a Teresa de Sousa. Os europeus, sublinha, “entenderam finalmente” que “as intenções de Trump não estão nas entrelinhas; estão nas linhas, estão em tudo o que ele diz todos os dias.”

    “E nunca passou pela cabeça da Europa que ia haver um dia em que os EUA prefeririam aliar-se à Rússia contra ela”.

    Com a Europa focada na ameaça russa e no retraimento americano, a China juntou-se em Congresso para mostrar que está pronta para aproveitar a “belíssima oportunidade” concedida por Trump para se aproximar dos “aliados e parceiros” dos EUA.

    “Trump vai perceber que não tem condições, sozinho, por mais que esbraceje, para ombrear com a China”, alerta, no entanto, o Luís Tomé, professor catedrático e director do Departamento de Relações Internacionais da Universidade Autónoma de Lisboa.

    “Se nós, europeus, não percebermos que quem garantia uma certa ordem baseada em regras quer agora destruí-la, com Putin, se calhar vamos correr o risco de ver uma acumulação [dos EUA]: não só com a Rússia e com Putin, mas com a China de Xi Jinping.

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あらすじ・解説

Em Bruxelas fala-se num “virar de página” e o virar de costas de Donald Trump à Europa, sacrificando a Ucrânia, está a fazer cair posições e princípios que se achavam imutáveis no campo do investimento em Defesa e em Segurança.

Sem se importar com a dissonância húngara, o Conselho Europeu deu o seu aval ao plano de 800 mil milhões de euros, proposto por Von der Leyen para o sector militar e a Alemanha prepara-se para rever o “travão” da dívida.

“Há aqui um susto, uma emergência que é nova”, justifica a Teresa de Sousa. Os europeus, sublinha, “entenderam finalmente” que “as intenções de Trump não estão nas entrelinhas; estão nas linhas, estão em tudo o que ele diz todos os dias.”

“E nunca passou pela cabeça da Europa que ia haver um dia em que os EUA prefeririam aliar-se à Rússia contra ela”.

Com a Europa focada na ameaça russa e no retraimento americano, a China juntou-se em Congresso para mostrar que está pronta para aproveitar a “belíssima oportunidade” concedida por Trump para se aproximar dos “aliados e parceiros” dos EUA.

“Trump vai perceber que não tem condições, sozinho, por mais que esbraceje, para ombrear com a China”, alerta, no entanto, o Luís Tomé, professor catedrático e director do Departamento de Relações Internacionais da Universidade Autónoma de Lisboa.

“Se nós, europeus, não percebermos que quem garantia uma certa ordem baseada em regras quer agora destruí-la, com Putin, se calhar vamos correr o risco de ver uma acumulação [dos EUA]: não só com a Rússia e com Putin, mas com a China de Xi Jinping.

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