
"A MULHER, NO FUTEBOL, É VISTA COMO OBJETO. ISSO AINDA NÃO ACABOU."
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"Eu não suportei", confessa Alicia Klein.
Mudou de vida, de país. Fez curso de gestão esportiva, em Washington. Passou a ser o braço direito do inglês bicampeão olímpico, nos 1.500 metros, Sebastian Coe. Ele era o presidente da IAAF, Associação Internacional de Federações de Atletismo. O trabalho e, principalmente, as viagens eram estressantes.
"Tive burnout, ou seja, desgaste psicológico de tanto trabalhar. Só chorava."
Assim que o Brasil conseguiu o direito de sediar a Copa do Mundo e a Olimpíada, resolveu dar outra reviravolta na sua vida. Acabou o casamento e voltou ao país.
Acompanhou de dentro a organização dos dois eventos.
E viu o desperdício, como os políticos se aproveitaram da Copa e da Olimpíada e não sobrou quase nada para o país. A não ser estádios que são elefantes brancos e centros olímpicos espalhados pelo Brasil, que nunca saíram do papel.
Com sua visão diferenciada, inteligência, textos diretos ou irônicos, mas repletos e coragem e conteúdo, cativaram uma legião de leitores, como parte de sua revolução particular. Além dos seus depoimentos, diante das câmeras.
Voltei para escrever, falar sobre futebol, que era o meu sonho. O machismo, o preconceito ainda existem. Uma mulher com voz, em uma posição de poder, incomoda ainda muita gente. Mas quem mudou de verdade fui eu. Sou agora uma mulher forte, não uma menina, pressionada por covardes. Eles que tentem alguma coisa.'
Alicia é exemplo de talento, de defesa dos direitos das mulheres no futebol, na vida. Sem ser panfletária.
"Sou firme porque ainda sofremos no futebol, no jornalismo esportivo, todo tipo de abuso. E preciso lutar contra a desigualdade. Hoje nas redações, as mulheres são só 20% no futebol por quê?
"Minha luta ainda está longe de acabar. Mas há luz no final do túnel. E vou brigar por esta luz."
Não duvide de Alicia Klein...